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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Os jovens e o consumismo


Os jovens e o consumismo



Propagandas apostam no comportamento impulsivo da juventude




Os números comprovam: os jovens são os maiores freqüentadores de shopping centers no Brasil. E, conseqüentemente, os que mais consomem. Uma pesquisa feita pelo Instituto Iplos Marplan em oito capitais brasileiras, divulgada em 2005, mostra que 37% dos jovens fazem compras nos shoppings, contra 33% da população geral. De acordo com o estudo, pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos apresentam grande necessidade de consumo. Portanto, jovens, pais, educadores: fiquem atentos!
De olho nessa parcela, o mercado oferece uma enorme variedade de produtos, nas lojas e na mídia. Roupas, sapatos, tênis, óculos de sol, Ipods, computadores, celulares e carros são os principais na lista de preferências da juventude. Segundo um outro estudo, realizado pela Universidade de Brasília (UnB), para a sociedade o shopping center é como um espaço privado, criado para solucionar os problemas da cidade. Um “mundo isolado” no qual se foge do sol, chuva, poluição, e pedintes, por exemplo.
Com tantas vantagens é comum que as pessoas passem horas dentro de um shopping; as lojas se tornam um grande atrativo, e mesmo que alguém esteja lá por outro motivo que não seja comprar, muitas vezes acaba levando algo para casa, até mesmo sem necessidade, apenas por seguir um impulso.

Publicidade prioriza a juventude


É comum observarmos nos anúncios publicitários jovens saudáveis e bonitos, sorridentes, sempre se divertindo e mostrando uma vida sem problemas. Os empresários estão de olho na juventude; as campanhas incentivam o imediatismo, a idéia de aproveitar a vida para não se arrepender do que podia ter feito e não fez.
A publicidade aposta no comportamento impulsivo do jovem, que consome de forma desenfreada. A idéia é que assim que assistir ao anúncio a pessoa consuma rapidamente o produto. Sabe-se que nem todo jovem compra, viaja e se diverte sem pensar nas conseqüências. Mas é fato que, quanto mais nova e inexperiente, mais influenciável a esse tipo de conduta é a pessoa.
A produtora executiva Deborah Brasil conta que viveu essa fase consumista até os 20 anos de idade. “Não tenho esse perfil, mas quando fui estudar e trabalhar nos Estados Unidos comecei a ver tantas coisas baratas que comprava mesmo sem necessidade, além de gastar muito dinheiro com viagens também”, revela.
Alguns especialistas dizem que os dias atuais colaboram para uma situação como esta. Muitos avaliam que hoje o jovem possui uma idéia de que seu dinheiro é individual. E mesmo aquele que trabalha fora não contribui financeiramente em casa, se sentindo, assim, livre para consumir da maneira que quiser.

Sempre em busca de algo novo


Para o psicólogo Dárcio Miranda, especialista na linha comportamental cognitiva (que baseia-se na teoria de aprendizagem social), existem duas vertentes que levam ao consumismo. “O que vem primeiro é o fator novidade. O jovem, por natureza, já apresenta uma tendência de buscar o que é novo. No Japão, por exemplo, em um período de seis meses, qualquer produto já está obsoleto. Então, o fator do desenvolvimento tecnológico, associado ao aspecto da característica do jovem de querer conhecer o novo, aumenta esta necessidade de comprar”, explica.
O psicólogo afirma que o segundo fator é que os pais estão menos integrados na relação familiar. “É quando surge este espaço de carência, que precisa ser compensado. Então, este jovem transfere sua necessidade para o mercado que a mídia oferece. Se sentindo assim mais bem aceito na sociedade”, afirma.

Deus na direção de tudo, inclusive das compras


O pastor Ivonildo Teixeira, autor do livro Finanças com Propósito, da MK Editora, diz que é preciso ter a direção de Deus também na hora das compras. “O Senhor é o dono de tudo (Salmos – 24.1); Deus é o Senhor do dinheiro, foi Ele mesmo quem disse: “Minha é a prata, meu é o ouro” (Ageu – 2.8). O fato de a garotada ser dizimista e ofertante não dá o direito a ela de usar os seus recursos do jeito que acha que deve gastar. Deus precisa ser o orientador em tudo, e não seria diferente na área financeira”.
Ele diz ainda que é preciso usar a sabedoria dentro de sua realidade, ouvindo conselhos de pessoas idôneas, lendo e se informando com as autoridades contábeis e administradores competentes, estando sempre atento aos conselhos da Palavra de Deus.



























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